segunda-feira, 11 de agosto de 2025

NotCo entra na trend e ensina como preparar o morango do amor com ingredientes de origem vegetal

Receita que viralizou na internet ganha versão com o sabor e a cremosidade irresistíveis de NotCreme


Morango do amor ganha opção vegana. Foto: Divulgação


O Morango do Amor virou febre nas redes sociais, e não é à toa. A combinação do azedinho da fruta com a doçura e a cremosidade do brigadeiro branco conquistou corações e paladares. De olho nessa trend deliciosa, a NotCo, referência em inovação de alimentos, ensina como preparar essa receita com um toque especial: NotCreme, o creme de leite vegetal que entrega sabor e textura incríveis.

A proposta é transformar um doce queridinho em uma experiência ainda mais surpreendente, prática e deliciosa. Ideal para quem busca uma sobremesa afetiva, fácil de fazer e que combina com diferentes estilos de alimentação. Confira a receita completa e aproveite essa tendência com muito mais sabor e inovação: 

Morango do Amor com Brigadeiro Branco de NotCreme

Ingredientes – Brigadeiro Branco de NotCreme

  • 200 g NotCreme
  • 40 g óleo de coco
  • 40 g manteiga de cacau
  • 100 g açúcar
  • 40 g glucose
  • 10 g amido pré-gelatinizado
  • 20 g proteína de grão-de-bico
  • 5 g pasta de baunilha

Modo de Preparo - Brigadeiro Branco:

Para preparar o brigadeiro branco, adicione todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo médio, mexendo sempre até atingir uma consistência firme, porém cremosa. Em seguida, transfira a mistura para uma bandeja untada ou forrada, espalhe bem e deixe esfriar completamente. Com o brigadeiro já frio, modele pequenas porções em forma de bolinha, esticando levemente a massa para envolver os morangos lavados e bem secos. Depois de rechear os morangos, leve-os à geladeira para firmar

Ingredientes – Calda de Açúcar Vermelha:

  • 2½ xícaras (aprox. 270 g) de açúcar refinado
  • 1½ xícara (aprox. 360 ml) de água
  • 2 colheres de sopa (aprox. 30 ml) de vinagre branco
  • Corante vermelho em gel (a gosto)

Modo de Preparo – Calda:

Em uma panela, misture o açúcar, a água, o vinagre e o corante. Leve ao fogo médio e, após aquecer, evite mexer. Deixe cozinhar até atingir o ponto de bala dura, cerca de 145 a 150 °C, ou faça o teste do vidro na água gelada. Assim que atingir esse ponto, retire do fogo.

Montagem:

Retire os morangos recheados da geladeira e espete cada um em um palito. Em seguida, mergulhe-os rapidamente na calda quente, cobrindo completamente. Escorra o excesso e disponha os morangos sobre uma superfície untada ou sobre papel-manteiga para secar. Deixe esfriar em temperatura ambiente até que a casquinha fique firme.

Dica de acabamento: para brilho extra e textura uniforme, trabalhe com a calda no ponto certo e banhe os morangos rapidamente, sem deixar a calda resfriar demais.

Sobre a NotCo

A NotCo é uma foodtech, empresa de tecnologia alimentícia, que utiliza inteligência artificial proprietária para desenvolver produtos inovadores em sabor, textura e alta performance. É proprietária de marcas como NotMilk, NotShake Protein, NotMayo e NotCreme de Leite. Com sua frente B2B, a NotCo Tech, a foodtech amplia sua inteligência artificial para elevar e acelerar a inovação na indústria, colaborando com outras marcas e empresas do setor. Reconhecida como um dos unicórnios mais promissores da América Latina, a NotCo lidera a evolução dos alimentos, tornando a produção mais eficiente e sustentável para atender às novas demandas do mercado e dos consumidores.


Turismo pet friendly cresce no Brasil: 5 dicas práticas para organizar uma viagem

O mercado pet brasileiro faturou R$ 75,4 bilhões em 2024 e o turismo com animais já é uma tendência no país


Trilhas e caminhadas ao ar livre são ideais para cães mais ativos. Foto: Freepik


Com mais de 164 milhões de animais de estimação no Brasil, segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) junto ao Instituto Pet Brasil (IPB), o mercado nesse segmento faturou R$ 75,4 bilhões em 2024 e o turismo pet friendly tem conquistado espaço e impulsionado cada vez mais esses números. 

Segundo Marco Lisboa, CEO e fundador da 3, 2, 1 GO!, uma rede de franquias especializada em oferecer experiências de viagens completas, a tendência acompanha uma mudança de comportamento das pessoas, já que cada vez mais famílias optam por incluir seus pets nas viagens, ao invés de deixá-los em hotéis ou sob cuidados de terceiros: 

Muitos destinos já estão adaptados, mas é preciso confirmar cada detalhe com antecedência para evitar imprevistos com transporte, hospedagem e alimentação do animal. Uma boa estratégia é contratar um agente de viagens para fazer todo esse levantamento, sem correr o risco de passar perrengue”, afirma Lisboa, que separou cinco dicas essenciais para organizar uma viajar com seu pet:

Escolha destinos preparados para receber animais:

Praias com áreas liberadas para pets, trilhas em meio à natureza, hotéis e pousadas com estrutura específica são ideais. Cidades como Campos do Jordão (SP), Gramado (RS) e Florianópolis (SC) têm ampla oferta de hospedagens pet friendly. Já para destinos fora do Brasil, é preciso ter mais atenção:

O ideal é começar esse planejamento com pelo menos três meses de antecedência, pois muitos países exigem microchip, vacina antirrábica, exames específicos e o Certificado Veterinário Internacional. Cada destino tem suas próprias regras, então é fundamental consultar as exigências e checar as condições da companhia aérea”, orienta.

Organize um roteiro

Trilhas e caminhadas ao ar livre são ideais para cães mais ativos. Parques naturais, áreas de preservação e lugares com montanhas são ótimos. Certifique-se de que o local permite a entrada de animais, leve água, comida, uma guia e saquinhos higiênicos.

Muitos parques em cidades turísticas são adaptados para receber animais, alguns têm áreas exclusivas para eles brincarem soltos (dog parks), fora os shoppings e cafeterias que são pet friendly. Para os turistas mais aventureiros, existem até alguns destinos que oferecem passeio náutico com os animais”, disse o CEO da 3, 2, 1 GO!.

Verifique as regras de transporte

Para quem vai pegar avião, cada companhia aérea tem suas exigências quanto ao tamanho da caixa de transporte, documentos e taxas. No caso de viagens de carro, mantenha o pet preso com cinto ou caixa adequada e faça paradas a cada duas horas.

Documentação em dia

Carteira de vacinação atualizada e atestado veterinário de saúde são exigidos por muitos hotéis: “alguns destinos pedem exames específicos, como o de leishmaniose ou vermifugação recente”, lembra Marco.

Leve itens do pet na bagagem

Cama, comedouro, brinquedos, tapetes higiênicos e ração suficiente para todos os dias da viagem ajudam a manter o bem-estar do animal. Vale lembrar que o cheiro familiar também reduz o estresse do deslocamento.

Além das agências especializadas que montam toda a programação da viagem com seu bichinho, as plataformas de hospedagem já permitem filtrar locais que aceitam animais e oferecem serviços de pet sitter e day care nos principais destinos turísticos. 


sábado, 9 de agosto de 2025

Wanessa Camargo fala sobre veganismo, família, Big Brother e espiritualidade no programa Zona V, confira o vídeo

A cantora participou do programa Zona V e compartilhou experiências veganas, falou sobre sua participação no Big Brother Brasil e refletiu sobre sua trajetória pessoal e familiar



A cantora Wanessa Camargo, participou do programa Zona Vapresentado por Ricardo Laurino, vice-presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira e comentou sobre a recepção de sua escolha alimentar pela família, mencionando que, no início, consideravam o veganismo uma fase passageira. Wanessa relatou que seu pai, Zezé Di Camargo, embora não vegano, resgata cachorros e não suporta presenciar o sofrimento de animais. Ela também lembrou de um episódio, antes de se tornar vegana, de conflito entre os dois após a morte de um rato na fazenda da família. Segundo Wanessa, Zezé contribui com causas voltadas à proteção animal e que ele a alertou sobre práticas da indústria de foie gras, produto que ela consumia anteriormente.

Na entrevista, a artista abordou os desafios alimentares enfrentados durante sua participação no reality show Big Brother Brasil. Relatou episódios de mal-estar e fome pela escassez de opções veganas no programa. De acordo com ela, os demais participantes consumiam as poucas opções disponíveis, como pastéis, o que dificultava sua alimentação. Wanessa contou que recorria ao feijão como principal fonte de proteína e fazia trocas de alimentos com outros participantes para manter sua dieta.


Wanessa comentou ainda sobre os impactos do veganismo em sua vida espiritual e emocional. Falou sobre a mudança de percepção em relação aos cavalos e recordou que parou de comer carne de porco após presenciar o abate de um animal na fazenda do pai. Ela mencionou a energia dos animais no momento da morte e o estresse vivenciado pelos trabalhadores da indústria da carne como pontos de reflexão importantes.


A entrevista também abordou questões de saúde e alimentação. Wanessa compartilhou como era sua dieta antes da transição alimentar, mencionando indulgências e problemas de saúde. Disse que seu namorado, Dado Dolabella, teve papel importante no processo, preparando pratos variados, incluindo queijos veganos. Ela afirmou que seus exames estão em dia e destacou o colesterol baixo, comparando os índices ao de uma criança de 8 anos, embora admita consumir alimentos industrializados com frequência.


O programa também discutiu o crescimento do interesse por dietas à base de vegetais no Brasil. Dados do Instituto Datafolha apontam que cerca de 74% da população brasileira deseja reduzir o consumo de carne e 7% já se consideram vegetarianos. A participação de figuras públicas como Wanessa no debate sobre alimentação e ética animal contribui para ampliar a visibilidade do tema.

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Confira o vídeo:


O episódio com Wanessa Camargo foi ao ar nesta terça-feira no canal Zona V, apresentado por Ricardo Laurino e pode ser assistido no link: https://www.youtube.com/live/8Gw_tNgmYJ0?si=tRGuKz40G79jUsFI



quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Dia Internacional do Gato: Você conhece o seu gato?

Para comemorar a data, festejada no dia 8 de agosto, a ROYAL CANIN® ajuda a decifrar os mistérios que cercam os felinos


Gatos mantêm comportamentos ligados ao instinto de caça. Foto: Pixabay


Observadores, seletivos e independentes, os gatos conquistam tutores ao redor do mundo com seu comportamento único. Sua trajetória ao lado dos humanos começou há milhares de anos e foi marcada por diferentes simbolismos culturais, avanços na domesticação e descobertas científicas. Ainda assim, muitos de seus traços seguem despertando fascínio.

As características fisiológicas e comportamentais únicas dos gatos influenciam diretamente a forma como se alimentam, interagem com o ambiente e se relacionam com os humanos. Quanto mais os tutores compreendem esses aspectos, mais preparados estarão para oferecer os cuidados necessários ao longo de toda a vida dos pets”, explica Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Gerente de Comunicação e Assuntos Científicos da Royal Canin Brasil.

Para celebrar a data, a ROYAL CANIN®, marca que oferece Saúde Através da Nutrição para gatos e cães e comprometida com o bem-estar animal, reuniu uma série de fatos interessantes que contribuem para uma melhor compreensão dos felinos. Confira!

Origem

O gato doméstico (Felis catus) descende do Felis lybica, felino selvagem que habitava regiões desérticas do norte da África e do sudoeste da Ásia. A convivência com os humanos teve início de forma gradual, favorecida pela habilidade desses animais em controlar roedores nos assentamentos. A adaptação a ambientes áridos também explica a baixa ingestão espontânea de água. Esse comportamento é herdado de seus ancestrais, que obtinham grande parte da hidratação por meio dos alimentos. Embora hoje os gatos vivam em ambientes totalmente diferentes de seus habitats de origem, é fundamental estimular o consumo hídrico por meio da oferta de alimentos úmidos e de diferentes fontes de água acessíveis ao longo do dia.


Seu paladar é altamente específico e adaptado às particularidades da espécie. Foto: Divulgação 


Paladar seletivo, ausência de percepção doce e olfato apurado

Seu paladar é altamente específico e adaptado às particularidades da espécie. Os gatos possuem um número reduzido de papilas gustativas e não têm receptores para o sabor doce, sendo biologicamente incapazes de percebê-lo. Além disso, têm o olfato bastante desenvolvido e utilizam principalmente esse sentido para avaliar se um alimento é atrativo ou não. Essas características influenciam diretamente suas preferências alimentares e reforçam a importância de oferecer alimentos formulados especialmente para atender tanto às suas necessidades nutricionais quanto sensoriais.

Longos períodos de sono

Gatos costumam dormir entre 12 e 16 horas por dia, podendo chegar a até 20 horas em certas fases da vida. Esse comportamento está ligado à conservação de energia e ao padrão natural de atividade, mais intenso ao amanhecer e ao entardecer — momentos em que suas presas costumavam estar mais ativas na natureza. O hábito também é herdado de seus ancestrais caçadores, que alternavam repouso e vigília com estratégia e eficiência. Por isso, o descanso prolongado é parte natural da rotina felina.

Vibrissas como ferramentas sensoriais

Os bigodes dos gatos, chamados de vibrissas, estão presentes não só nas laterais do focinho, mas também acima dos olhos, nas bochechas e nas patas dianteiras. Altamente sensíveis, essas estruturas funcionam como sensores táteis e ajudam o animal a perceber variações sutis no ambiente, como correntes de ar, obstáculos e espaços estreitos. Também contribuem para a orientação e o equilíbrio, mesmo em locais pouco iluminados.


Ronronar também pode ocorrer em situações de dor, medo ou estresse. Foto: Reprodução da Internet

Ronronar nem sempre indica prazer

Embora frequentemente associado ao bem-estar, o ronronar também pode ocorrer em situações de dor, medo ou estresse. Trata-se de um comportamento com diferentes funções, que pode ter efeito calmante e auxiliar na autorregulação emocional. Observar o contexto em que o ronronar acontece é essencial para compreender o estado emocional do animal e oferecer os cuidados apropriados.

Visão adaptada à baixa luminosidade

Seus olhos contam com uma estrutura chamada tapetum lucidum, que reflete a luz e amplia a capacidade de enxergar em ambientes com pouca iluminação. Isso os torna mais ativos ao entardecer e durante a noite. Sua visão periférica também é mais ampla do que a dos humanos, o que favorece a detecção de movimentos ao redor. Essa habilidade é especialmente importante para a caça.

Visão adaptada à baixa luminosidade

Seus olhos contam com uma estrutura chamada tapetum lucidum, que reflete a luz e amplia a capacidade de enxergar em ambientes com pouca iluminação. Isso os torna mais ativos ao entardecer e durante a noite. Sua visão periférica também é mais ampla do que a dos humanos, o que favorece a detecção de movimentos ao redor. Essa habilidade é especialmente importante para a caça.

Comunicação olfativa avançada

O olfato é um dos sentidos mais desenvolvidos dos gatos e exerce papel fundamental na forma como se relacionam com o mundo. Além de odores comuns, eles captam feromônios, substâncias químicas utilizadas na comunicação entre indivíduos da mesma espécie. Essas informações são processadas por um órgão especializado chamado órgão de Jacobson, ou vomeronasal, ativado durante a expressão conhecida como flehmen, quando permanecem com a boca entreaberta após cheirar algo intensamente.


Gatos ajustam seu comportamento à convivência doméstica. Foto: Pixabay 

Miado é voltado à comunicação com humanos

Ao contrário do que muitos imaginam, gatos adultos quase não miam entre si. O miado é uma vocalização direcionada principalmente aos humanos, usada para expressar desejos, chamar atenção ou manifestar desconforto. Entre si, eles se comunicam por meio de sinais corporais, posturas, expressões faciais, vocalizações específicas como rosnados e silvos, além de marcas olfativas. Essa adaptação demonstra a inteligência e a capacidade da espécie de ajustar seu comportamento à convivência doméstica.

Organização territorial estruturada

Os felinos dividem seu ambiente em zonas específicas para atividades como alimentação, descanso, eliminação e brincadeiras. Essa setorização é instintiva e essencial para o bem-estar emocional, pois permite que o gato se sinta seguro e no controle do seu território. Mudanças bruscas ou desestruturação desses espaços podem gerar estresse. Por isso, é fundamental respeitar seu território e manter rotinas previsíveis.

Instinto de caça preservado

Mesmo bem adaptados à vida doméstica, os gatos mantêm comportamentos ligados ao instinto de caça. Perseguir, agarrar e capturar objetos durante brincadeiras são formas naturais de expressão desse comportamento. Estimular essas atividades com brinquedos interativos promove saúde física, equilíbrio emocional e fortalece o vínculo com o tutor.

Apesar de todas as evoluções e mudanças às quais foram submetidos, o instinto de caça e as necessidades naturais dos gatos permanecem intactos. Conhecê-los, compreendê-los e respeitá-los é essencial para assegurar seu bem-estar.

Entendemos que é responsabilidade dos tutores adaptar o ambiente e até mesmo seu próprio comportamento às necessidades dos pets. Não apenas para promover bem-estar e uma boa convivência, mas também para prevenir problemas comportamentais e impactos negativos na saúde a longo prazo. A missão da ROYAL CANIN® vai além de desenvolver e fornecer uma nutrição adaptada a cada animal — é também compartilhar conhecimento e torná-lo acessível para o maior número possível de pessoas”, complementa Priscila.

Fonte: ROYAL CANIN®


quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Mitos e verdades sobre os petiscos para pets

Descubra por que os snacks podem (e devem) fazer parte da rotina dos cães e gatos com equilíbrio e muito mais bem-estar


O tema ainda gera dúvidas em muitos tutores, mas a chave é o equilíbrio. Foto: Divulgação


Durante muito tempo, os petiscos foram vistos apenas como pequenos agrados, , oferecido sem maiores pretensões além de agradar o paladar dos pets. Mas esse olhar vem mudando – e com razão. Com a evolução do mercado de pet food, o aumento na variedade de produtos e a valorização do bem-estar animal, os snacks passaram a ocupar um papel mais estratégico na rotina de cães e gatos, sendo utilizados para momentos de carinho, recompensa, cuidado e interação com os nossos companheiros.

Porém, o tema ainda gera dúvidas em muitos tutores. Por isso, para auxiliar a desmistificar o assunto, a médica-veterinária e gerente de produtos da Pet Nutrition, Bruna Isabel Tanabe, listou alguns mitos e verdades sobre os snacks.

Verdade: Quando oferecidos com moderação e escolhidos com critério, os petiscos são benéficos

A chave é o equilíbrio. Os, snacks devem representar até 10% da ingestão calórica diária do animal. No entanto, é fundamental que a oferta de petiscos siga sempre a orientação do médico-veterinário, considerando a condição clínica e as necessidades específicas de cada pet. Atualmente, o mercado oferece opções com fórmulas funcionais que vão além do sabor. Existem, por exemplo, petiscos que contribuem para o cuidado oral, entre tantos outros benefícios.

Mito: Petiscos só servem como agrado

Além dos benefícios nutricionais, os petiscos também têm impacto comportamental. São ferramentas valiosas de reforço positivo: ao associar o snack a um comportamento desejado, como sentar, responder a comandos ou voltar para a caminha, o animal aprende de forma mais leve e motivada. Isso os torna aliados importantes no adestramento, na criação de novos hábitos e até mesmo em processos de socialização ou ambientação.

Verdade: Os snacks também são benéficos para os gatos

Os felinos, muitas vezes considerados mais seletivos, também se beneficiam dos petiscos. Quando utilizados de forma criativa – escondidos pela casa, dentro de brinquedos ou em momentos de desafio mental – os snacks estimulam os instintos naturais do gato, ajudam a combater o tédio e podem auxiliar o manejo em situações de estresse, como mudanças no ambiente ou visitas ao médico-veterinário. Além disso, os petiscos podem ser grandes aliados na criação de uma rotina de interação entre tutor e gato. Oferecê-los em momentos como a chegada ou saída de casa, ou incorporá-los a brincadeiras diárias, fortalece o vínculo afetivo, contribui para o bem-estar do felino e transforma a experiência em algo positivo para ambos.

Mito: Petiscos não têm impacto no relacionamento com os pets

Oferecer um snack não é apenas uma forma de agradar – é um gesto de conexão. É nesse pequeno momento que se fortalece o vínculo entre tutor e pet, criando experiências positivas que fazem diferença no bem-estar geral do animal. Quando utilizados com responsabilidade, os petiscos deixam de ser um simples snack e passam a ser uma extensão do cuidado, da atenção e do carinho.

Deixar os mitos para trás e enxergar os petiscos com uma nova perspectiva é essencial. Eles complementam o dia a dia com sabor, estímulo e afeto. E para os nossos amigos de quatro patas, isso se traduz em qualidade de vida”, afirma a profissional

Outro ponto que merece destaque quando o assunto são os petiscos é a personalização. Hoje existem snacks formulados para diferentes condições e fases da vida: filhotes em fase de crescimento, adultos ativos, idosos, ou até mesmo animais com dietas restritivas. Isso amplia ainda mais as possibilidades de uso e reforça que, com orientação veterinária, os petiscos podem e devem ser incluídos na rotina, respeitando sempre a condição clínica individual de cada pet

Fonte: https://www.petnutrition.com.br/


terça-feira, 5 de agosto de 2025

Vacinação evita a morte prematura de cães e gatos*

Doenças infecciosas são as que mais matam pets no Brasil, junto com câncer e traumatismo; médicos veterinários listam vacinas indispensáveis


Vacinar é um ato de amor e responsabilidade. Foto: Divulgação

As doenças infecciosas estão entre as principais causas da mortalidade de cães e gatos, especialmente filhotes ou adultos não vacinados. Entre os cães, a cinomose e a parvovirose são as mais comuns. Para os gatos, a grande vilã é a Felv (leucemia viral felina), mas há uma infinidade de outras doenças infecciosas e contagiosas que são preocupantes.

De acordo com a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, a forma mais eficaz de prevenção das doenças evitáveis são as vacinas. Associada aos cuidados veterinários adequados, a vacinação pode reduzir drasticamente a taxa de mortalidade dos pets.

Apesar dos avanços na medicina veterinária, milhares de cães e gatos ainda morrem anualmente no Brasil por doenças que poderiam ser prevenidas com a vacinação”, alerta a professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba.

A falta de informação dos responsáveis ou falta de acesso a cuidados básicos são agravantes. A parvovirose, altamente contagiosa e fatal para filhotes, é responsável por quase metade das mortes de cães não vacinados nos primeiros meses de vida.

Já a cinomose, outra doença grave, tem taxa de mortalidade ainda superior em casos não tratados. E mesmo com tratamento, muitos cães podem vir a óbito ou ficar com sequelas importantes.


Vacinar é mais seguro e menos oneroso. Foto: Divulgação


Entre os gatos, além da leucemia viral, a panleucopenia felina (conhecida como cinomose felina) também figura como uma ameaça silenciosa. "A vacinação é uma forma eficaz de prevenção de doenças. O problema é que negligenciam esse cuidado e só buscam ajuda quando o animal já está em estágio crítico”, comenta a professora.

Ela diz que a função preventiva da vacina acaba sendo de baixo custo quando comparada ao atendimento veterinário de suporte, caso o animal fique doente. “Nesses casos, além da consulta, serão necessários exames, medicamentos, internação e, em alguns casos, UTI veterinária. O tratamento pode ser longo, oneroso e sem garantias de sucesso”.

Campanhas públicas de vacinação gratuita contra a raiva, por exemplo, são comuns em algumas cidades, mas outras imunizações essenciais ficam de fora do radar de muitas famílias. “Apesar das dificuldades, vacinar será sempre mais seguro e menos oneroso”, afirma a médica veterinária e professora do UniCuritiba.

Os protocolos, continua Ana Elisa, devem ser individualizados, pois existem orientações que variam de acordo com idade, raça, espécie, estilo de vida e condição de saúde dos animais.

Para ajudar os responsáveis a organizarem o esquema vacinal de seus pets, o médico veterinário Luís Felipe Kühl, professor e responsável técnico da Clínica Escola de Medicina Veterinária do UniCuritiba, lista as vacinas indispensáveis para cães e gatos. “Vacinar é um gesto de amor e de responsabilidade”, diz.

Para cães

● Polivalente: conhecida popularmente como V8 ou V10, protege contra diversas doenças, incluindo cinomose, parvovirose, leptospirose, entre outras. Ela pode ser aplicada a partir dos 42 dias de vida e, geralmente, requer três a quatro doses, que devem ser completadas depois de quatro meses de idade. Após essa fase inicial, o reforço é anual. Também existe a vacina bivalente, que oferece proteção contra cinomose e parvovirose. Ela pode ser administrada a partir dos 28 dias de vida, ou seja, já na quarta semana de vida do filhote.

● Antirrábica: obrigatória em muitas regiões e situações. Deve ser aplicada em dose única a partir dos 4 meses de idade, com reforço anual para garantir a proteção contínua.

● Vacina contra o Complexo Respiratório Canino (Tosse dos Canis): recomendada para reforçar a imunidade contra doenças respiratórias. É especialmente indicada para cães que frequentam creches, hotéis, parques ou ambientes com grande circulação de animais.

Para Gatos

● Polivalente: é essencial para a prevenção de doenças comuns nos felinos e está disponível em diferentes versões: a V3 protege contra panleucopenia, rinotraqueíte e calicivirose; a V4 inclui também a clamidiose, e a V5 oferece proteção adicional contra a Leucemia Viral Felina (FeLV).

O protocolo vacinal deve ser iniciado ainda nos primeiros meses de vida, com a dose final aplicada após os quatro meses de idade e com o reforço anual. Além disso, existe uma vacina individual contra a Leucemia Viral Felina, que pode ser indicada conforme o estilo de vida e o risco de exposição do animal.

● Antirrábica: assim como em cães, é obrigatória e requer dose anual.

*Em caso de dúvidas, consulte um médico-veterinário de confiança.

Fonte: UniCuritiba 


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Como voltar à rotina do pet após as férias?

Adaptação gradual ajuda os cães e gatos a superarem a mudança e retomarem o equilíbrio emocional


Ideal é retomar gradualmente a rotina anterior as férias. Foto: Divulgação


Após o período de férias, marcado por maior convivência, passeios e brincadeiras, o retorno à rotina pode ser um momento desafiador para muitos pets. A mudança brusca no ritmo e na presença do tutor pode desencadear sinais de estresse, ansiedade e alterações comportamentais, especialmente em animais mais sensíveis.

A médica-veterinária e gerente de produtos da Pet Nutrition, Bruna Isabel Tanabe, explica que essa transição precisa ser feita com cuidado e paciência. “Durante as férias, o pet se acostuma com uma rotina diferente, muitas vezes com mais estímulos e companhia. Quando o tutor retoma as atividades profissionais e escolares, o pet pode sentir-se solitário, o que pode levar a comportamentos de agitação ou apatia”, afirma.

Para minimizar os efeitos dessa mudança, o ideal é retomar gradualmente a rotina anterior as férias. Reestabelecer horários fixos para alimentação, passeios e descanso ajuda o pet a entender e aceitar a nova dinâmica familiar. Além disso, a oferta de enriquecimento ambiental é fundamental nesse momento. Brinquedos interativos, desafios alimentares e espaços seguros para explorar contribuem para manter o pet ocupado e reduzir a sensação de tédio.

O uso de petiscos como reforço positivo também é uma excelente estratégia. Eles podem ser oferecidos quando o pet demonstra comportamentos calmos ou se entretém sozinho, incentivando atitudes que favorecem sua adaptação”, sugere a profissional.

É importante que o tutor esteja atento a sinais de que o pet não está lidando bem com a mudança, como perda de apetite, alterações no sono, comportamento agressivo ou destrutivo. Nesses casos, pode ser necessário o suporte de um profissional especializado em comportamento animal.

Com afeto, paciência e as estratégias adequadas, o retorno à rotina pode ser tranquilo, preservando o bem-estar do pet e fortalecendo ainda mais o vínculo com o tutor. “Os pets são altamente adaptáveis, desde que sintam segurança e apoio. Cabe ao tutor facilitar essa transição, garantindo que o animal se sinta amado e protegido mesmo diante das mudanças”, finaliza Bruna.

Finte: Pet Nutrition